sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Trânsito

 O trânsito prima, geralmente, pela organização, fluindo em faixas de tráfego numa direção particular, com cruzamentos e sinais de trânsito. O trânsito pode ser separado em classes: motorizado, não-motorizado (bicicletas, carroças e Pedestre). Classes diferentes podem compartilhar limites de velocidade e direitos, ou podem ser segregadas. Alguns países têm leis de trânsito muito detalhadas e complexas enquanto outros confiam no bom senso dos motoristas e na boa vontade deles em cooperar, evidenciando o bom desenvolvimento da educação para o trânsito.
Tipicamente, a organização reduz o tempo de viagem e acidentes, por conseguinte evita congestionamentos e conflitos entre motoristas.
Em vias particularmente movimentadas, uma desordem secundária pode persistir num fenômeno conhecido como "ondas de tráfego". Um colapso total da organização pode resultar num engarrafamentos de trânsito.
Simulações do tráfego organizado frequentemente envolvem a teoria das filas, processos estocásticos e equações de Física Matemática aplicados ao fluxo de tráfego.


 Os Sistemas de Transporte Inteligentes (ITS, na sigla em inglês) constituem-se num conjunto de hardware, software e operadores que permitem um melhor monitoramento e controle de tráfego a fim de optimizar o fluxo de veículos. Como a quilometragem rodada pelos veículos continua a aumentar dramaticamente ano após ano, e a quilometragem de vias construídas não cresce no mesmo passo, isto tem levado ao incremento dos congestionamentos de trânsito. Como uma solução efetiva rumo à optimização do tráfego, o ITS apresenta uma série de tecnologias para reduzir os congestionamentos pelo monitoramento do fluxo de tráfego através do uso de sensores e câmeras remotas, e em consequência redirecionar o tráfego via VMS (Variable Message Boards ou quadros de mensagens variáveis), rádio HAR (Highway Advisory Radio) e outros sistemas. Em acréscimo, a rede de auto-estradas (particularmente naquelas pedagiadas) têm sido crescentemente equipadas com infraestrutura adicional de comunicações e controle para permitir que o pessoal de controle de tráfego monitore condições meteorológicas e tenha condições de enviar equipes de socorro antes que a situação na via se deteriore por conta das más condições do tempo. No Brasil, na década de 60, a Rede Ferroviária Nacional manteve por alguns anos um sistema ferroviário de transporte de veículos na rota Rio e São Paulo muito seguro, tratava-se de vagões abertos que serviam de plataforma para o transporte de dois ou mais caminhões carregados, uma só locomotiva era suficiente para puxar 100 vagões o que permitia cobrir os 400 km sem desgaste físico o motorista e ajudante. Atualmente, o avanço dessas tecnologias já se sente nos trens de alta velocidade na França onde a tendência será transformar os motorneiros numa espécie de ascensoristas de elevador tirando-lhes todos os comandos e como já acontece também com o sistema metropolitano de trens subterrâneos.

  

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